Para chorar, dirija a imaginação a você mesmo, e se isso lhe for impossível por ter adquirido o hábito de acreditar no mundo exterior, pense num pato coberto de formigas e nesses golfos do estreito de Magalhães nos quais não entra ninguém, nunca.
em “Instruções para chorar”, do Cortázar,
no livro Histórias de cronópios e de famas.