o sistema é manual e depende de eu inserir no arquivo do post o id do toot depois, mas fica bonitinho e serve de arquivo pras conversas geradas pelas publicações do blog.
agora só falta eu escrever no blog.
]]>o sistema é manual e depende de eu inserir no arquivo do post o id do toot depois, mas fica bonitinho e serve de arquivo pras conversas geradas pelas publicações do blog.
agora só falta eu escrever no blog.
]]>coisa séria!
]]>coisa séria!
]]>a sinopse:
No espaço entre Buenos Aires, os desertos de Catamarca e a Patagônia aos pés da cordilheira andina, Téo Miranda está deslocado de seu território habitual. Acostumado a investigar adultérios na São Paulo urbana, o detetive particular descobre-se em paragens remotas, contra o vento e a poeira, na busca por um tio desaparecido há mais de trinta anos.
Marcada por curvas imprevistas e a aridez da Ruta Nacional 40, a investigação se torna ainda mais difícil pela companhia insistente de Gustavo, com quem Téo mantém um relacionamento incerto. O detetive logo se dá conta de que para encontrar o tio precisa compreender seus motivos, mas a tarefa o obrigará a enfrentar suas próprias inseguranças — ou correr o risco de se perder nesse eterno meio de caminho no rumo do fin del mundo.
a campanha dura mais ou menos dois meses mas quem puder apoiar logo eu agradeço demais, porque apoio chama apoio e ajuda na divulgação e no alcance do projeto <3
também agradeço quem puder ajudar com divulgação: pode espalhar pra quem você achar que vai se interessar! me ajuda a fazer um barulhinho?
]]>a sinopse:
No espaço entre Buenos Aires, os desertos de Catamarca e a Patagônia aos pés da cordilheira andina, Téo Miranda está deslocado de seu território habitual. Acostumado a investigar adultérios na São Paulo urbana, o detetive particular descobre-se em paragens remotas, contra o vento e a poeira, na busca por um tio desaparecido há mais de trinta anos.
Marcada por curvas imprevistas e a aridez da Ruta Nacional 40, a investigação se torna ainda mais difícil pela companhia insistente de Gustavo, com quem Téo mantém um relacionamento incerto. O detetive logo se dá conta de que para encontrar o tio precisa compreender seus motivos, mas a tarefa o obrigará a enfrentar suas próprias inseguranças — ou correr o risco de se perder nesse eterno meio de caminho no rumo do fin del mundo.
a campanha dura mais ou menos dois meses mas quem puder apoiar logo eu agradeço demais, porque apoio chama apoio e ajuda na divulgação e no alcance do projeto <3
também agradeço quem puder ajudar com divulgação: pode espalhar pra quem você achar que vai se interessar! me ajuda a fazer um barulhinho?
]]>Este termo, hesitante, parece-nos fundamental. Um avanço hesitante: eis um método; avançar, não em linha recta mas numa espécie de linha exaltada, que se entusiasma, que vai atrás de uma certa intensidade sentida; avanço que não tem já um trajecto definido, mas sim um trajecto pressentido, trajecto que constantemente é posto em causa; quem avança hesita porque não quer saber o sítio para onde vai – se o soubesse já, para que caminharia ele? Que pode ainda descobrir quem conhece já o destino? Hesitar é um efeito da acção de descobrir; só não hesita quem já descobriu, quem já colocou um ponto final no seu processo de investigação. “As minhas dúvidas formam um sistema”, escreveu Wittgenstein.
Gonçalo M. Tavares, Atlas do corpo e da imaginação.
]]>Este termo, hesitante, parece-nos fundamental. Um avanço hesitante: eis um método; avançar, não em linha recta mas numa espécie de linha exaltada, que se entusiasma, que vai atrás de uma certa intensidade sentida; avanço que não tem já um trajecto definido, mas sim um trajecto pressentido, trajecto que constantemente é posto em causa; quem avança hesita porque não quer saber o sítio para onde vai – se o soubesse já, para que caminharia ele? Que pode ainda descobrir quem conhece já o destino? Hesitar é um efeito da acção de descobrir; só não hesita quem já descobriu, quem já colocou um ponto final no seu processo de investigação. “As minhas dúvidas formam um sistema”, escreveu Wittgenstein.
Gonçalo M. Tavares, Atlas do corpo e da imaginação.
]]>então terminei o livro.
ainda falta o trabalho de revisão, mas estou esperando feedback de alguns leitores beta. enquanto isso, curiosos corajosos podem espiar o livro por aqui.
então aproveitei a pilha e comecei a escrever mais um.
ops.
]]>então terminei o livro.
ainda falta o trabalho de revisão, mas estou esperando feedback de alguns leitores beta. enquanto isso, curiosos corajosos podem espiar o livro por aqui.
então aproveitei a pilha e comecei a escrever mais um.
ops.
]]>Um gran libro como la Divina Comedia no es el aislado o azaroso capricho de un individuo; muchos hombres y muchas generaciones tendieron hacia él. Investigar sus precursores no es incurrir en una miserable tarea de carácter jurídico o policial; es indagar los movimientos, los tanteos, las aventuras, las vislumbres y las premoniciones del espíritu humano.
do livro Nueve ensayos dantescos.
que seja também dizer que tudo que já estava dito e escrito não precisa talvez sequer ser ouvido e lido, porque um pouco o vento também carrega as ideias, através das gerações, conversando em silêncio com o espírito humano.
]]>Um gran libro como la Divina Comedia no es el aislado o azaroso capricho de un individuo; muchos hombres y muchas generaciones tendieron hacia él. Investigar sus precursores no es incurrir en una miserable tarea de carácter jurídico o policial; es indagar los movimientos, los tanteos, las aventuras, las vislumbres y las premoniciones del espíritu humano.
do livro Nueve ensayos dantescos.
que seja também dizer que tudo que já estava dito e escrito não precisa talvez sequer ser ouvido e lido, porque um pouco o vento também carrega as ideias, através das gerações, conversando em silêncio com o espírito humano.
]]>I can be cold and not know it. I can be hungry and not know it. I can need to go to the bathroom and not know it. I can be sad and not know it. I can feel distressed and not know it. I can be unsafe and not know it. You know how sometimes you put your hand under running water and for a brief moment you don’t know if it is hot or cold? That is every minute of my life. Being perpetually potentially unsafe is a great recipe for anxiety. And – spoiler alert – anxiety is bad.
(daqui.)
quer dizer. sim. mais ou menos isso.
um pouco também dar sentido a essa irritação que eu sempre senti quando alguém me pergunta o que eu quero, ou se estou me sentindo “melhor”, se está tudo bem. não saber se estou cansada ou triste ou com fome. é tudo parte de um desconforto vago que só faz bagunçar as ideias e deixa crescer uma irritação sem foco.
]]>I can be cold and not know it. I can be hungry and not know it. I can need to go to the bathroom and not know it. I can be sad and not know it. I can feel distressed and not know it. I can be unsafe and not know it. You know how sometimes you put your hand under running water and for a brief moment you don’t know if it is hot or cold? That is every minute of my life. Being perpetually potentially unsafe is a great recipe for anxiety. And – spoiler alert – anxiety is bad.
(daqui.)
quer dizer. sim. mais ou menos isso.
um pouco também dar sentido a essa irritação que eu sempre senti quando alguém me pergunta o que eu quero, ou se estou me sentindo “melhor”, se está tudo bem. não saber se estou cansada ou triste ou com fome. é tudo parte de um desconforto vago que só faz bagunçar as ideias e deixa crescer uma irritação sem foco.
]]>Other books—some of mine, I hope—are instead trying to map the surrounding territory and understand where we are. That is, such books are not linear, not built around a single chronology—in fact, they are often not structured around chronology at all. But just as a mushroom hunter is neither lost nor without purpose, these books are not without structure or direction. Why not understand by analogy, decenter the narrative, seek patterns of resemblance in parallel, explore the terrain rather than cutting a swathe through it? Why not meander and see what lies alongside? Such books are concerned not so much with what happens but with what it means; they are less about destination as resolution, and more about meaning revealed along the way.
– In Praise of the Meander: Rebecca Solnit on Letting Nonfiction Narrative Find Its Own Way
que é pouco pra lembrar por que eu escrevo, por que eu quero continuar escrevendo, por que eu não vou saber parar de escrever nunca.
bônus: o final do artigo; me peguei rindo sozinha.
aproveitei e comecei também a ler Orwell’s Roses e vou dizer que nunca me interessei por rosas ou flores de um modo geral, mas o livro é mais um desses passeios da Rebecca Solnit que te levam junto sem você nem perceber o que está acontecendo.
]]>Other books—some of mine, I hope—are instead trying to map the surrounding territory and understand where we are. That is, such books are not linear, not built around a single chronology—in fact, they are often not structured around chronology at all. But just as a mushroom hunter is neither lost nor without purpose, these books are not without structure or direction. Why not understand by analogy, decenter the narrative, seek patterns of resemblance in parallel, explore the terrain rather than cutting a swathe through it? Why not meander and see what lies alongside? Such books are concerned not so much with what happens but with what it means; they are less about destination as resolution, and more about meaning revealed along the way.
– In Praise of the Meander: Rebecca Solnit on Letting Nonfiction Narrative Find Its Own Way
que é pouco pra lembrar por que eu escrevo, por que eu quero continuar escrevendo, por que eu não vou saber parar de escrever nunca.
bônus: o final do artigo; me peguei rindo sozinha.
aproveitei e comecei também a ler Orwell’s Roses e vou dizer que nunca me interessei por rosas ou flores de um modo geral, mas o livro é mais um desses passeios da Rebecca Solnit que te levam junto sem você nem perceber o que está acontecendo.
]]>A website where over enthusiastic programmers and entrepreneurs (“hackers”, as they call it) gather and rediscover old ideas thinking they are novel and congratulate each other in the process. They have “curious” conversations, which is a euphemism for a contest of who can use the most convoluted sequence of words to describe terrible ideas that go nowhere. They share articles and news stories with each other, with the added flavor of grandiose commentary. There is ritual of babysitting new users and reminding them to be gentle and not commit heinous acts such as challenging their terrible ideas.
eu não costumo ler os comentários no hacker news, mas tenho usado um aplicativo no telefone que abre os comentários por padrão. aí:
parece adequado.
]]>A website where over enthusiastic programmers and entrepreneurs (“hackers”, as they call it) gather and rediscover old ideas thinking they are novel and congratulate each other in the process. They have “curious” conversations, which is a euphemism for a contest of who can use the most convoluted sequence of words to describe terrible ideas that go nowhere. They share articles and news stories with each other, with the added flavor of grandiose commentary. There is ritual of babysitting new users and reminding them to be gentle and not commit heinous acts such as challenging their terrible ideas.
eu não costumo ler os comentários no hacker news, mas tenho usado um aplicativo no telefone que abre os comentários por padrão. aí:
parece adequado.
]]>eu lembro quando busca na internet virou um troço mágico e eficiente.
eu lembro quando os resultados de uma busca na internet eram relevantes: só tinha que aprender a falar a língua dos algoritmos.
eu lembro quando os professores falavam de como era preciso filtrar a informação na internet pra encontrar as fontes confiáveis.
eu lembro quando a gente ainda encontrava fontes confiáveis na internet.
vai fazer qualquer busca séria agora: pilhas de sites genéricos repetindo a mesma informação genérica e outros tantos de blogs do dr. fulano que furiosamente nega toda a informação genérica disponível numa argumentação vazia.
nada.
]]>eu lembro quando busca na internet virou um troço mágico e eficiente.
eu lembro quando os resultados de uma busca na internet eram relevantes: só tinha que aprender a falar a língua dos algoritmos.
eu lembro quando os professores falavam de como era preciso filtrar a informação na internet pra encontrar as fontes confiáveis.
eu lembro quando a gente ainda encontrava fontes confiáveis na internet.
vai fazer qualquer busca séria agora: pilhas de sites genéricos repetindo a mesma informação genérica e outros tantos de blogs do dr. fulano que furiosamente nega toda a informação genérica disponível numa argumentação vazia.
nada.
]]>quando você fica muito tempo sem jogar e calcula mal a curva.
]]>quando você fica muito tempo sem jogar e calcula mal a curva.
]]>sad.
]]>sad.
]]>democracy 101.
]]>democracy 101.
]]>treinando pra derrubada do capitalismo.
]]>treinando pra derrubada do capitalismo.
]]>quando você clica o botão “aleatório” e o jogo te joga uma dessas.
]]>quando você clica o botão “aleatório” e o jogo te joga uma dessas.
]]>True disconnection, like true wilderness, is an empty goal. Whether we have shunned social media or not, the internet does not cease to exist as a driving force in the world, any more than ecological systems cease to shape our lives the minute we reach the end of the forest trail and hop back in the car.
via real life magazine: the great offline.
sempre me pareceu estranha a ideia de separar vida dentro e fora da internet, como se a internet fosse um universo separado da realidade; como se as pessoas que existem ali não existissem de verdade, ou existissem menos do que as pessoas que conhecemos fora dela.
como se fosse mais importante tentar interagir com um vizinho com quem você não tem nada em comum do que passar horas conversando na internet com um amigo virtual com quem você compartilha interesses e ideias.
]]>True disconnection, like true wilderness, is an empty goal. Whether we have shunned social media or not, the internet does not cease to exist as a driving force in the world, any more than ecological systems cease to shape our lives the minute we reach the end of the forest trail and hop back in the car.
via real life magazine: the great offline.
sempre me pareceu estranha a ideia de separar vida dentro e fora da internet, como se a internet fosse um universo separado da realidade; como se as pessoas que existem ali não existissem de verdade, ou existissem menos do que as pessoas que conhecemos fora dela.
como se fosse mais importante tentar interagir com um vizinho com quem você não tem nada em comum do que passar horas conversando na internet com um amigo virtual com quem você compartilha interesses e ideias.
]]>